sexta-feira, 29 de maio de 2015

Sentimentos no Papel | Alice


Foi com tristeza que saí de casa com aquele horário na mala. Foi com tristeza que aquele autocarro apanhei. E foi ainda com mais tristeza que me consciencializei de que iria fazer aquela viagem mais vezes...
Saí do autocarro e entrei no IPO. Enquanto subi pelas escadas (para ganhar tempo) esculpi o melhor sorriso que pude na minha cara.
Entrei e falei com ela através da porta durante aproximadamente 1h... até que chegou mais gente e eu saí. Saí para dar a vez, e saí também porque não aguentava, pois apesar de forte, esgotam-se-me as energias... E estou de regresso a casa, completamente esgotada.
E é nestes momentos que me apercebo o quão eu preferia ter estado a fazer uma, duas, até três aulas de educação física (que detesto) que me cansaria menos.
Ninguém merece, mas há quem não mereça mesmo, e tu, Alice, não merecias mesmo.
Margarida

3 comentários:

Ava disse...

Realmente... há mesmo quem não mereça. Espero que ela fique bem.

Unknown disse...

Quando damos aquilo que temos de melhor, ficamos essencialmente cansados/esgotados. Porque é o outro quem precisa da nossa energia, e nós não temos como dizer não e também não queremos. Mas no fim, sejam lembranças ou somente um pedaço da história de ambas, a compensação é enorme, pois no fundo tu deste tudo de ti. Beijinho enorme. A maior força para ti e para a tua amiga.

http://giselapascoal.blogspot.pt/

Stephanie Warmwind disse...

Infelizmente, a vida é muitas vezes madrasta. Só te posso desejar a maior das sortes, a ti, e especialmente a ela!