sexta-feira, 29 de maio de 2015

Um Momento Inesquecível, Nicholas Sparks


London é um rapaz de 17 anos, rico e popular, com alguns vícios e maus hábitos. Juntamente com o seu amigo Eric, descrimina Jamie, uma simples rapariga filha do Reverendo da região de Beaufort. Tinha um estilo diferente das outras raparigas. Em vez de calças de ganga ou minissaia, Jamie preferia a sua saia por baixo do joelho em xadrez e a sua camisola castanha. A Bíblia era a sua melhor amiga, que a acompanhava para onde quer que fosse.
Obrigado a participar numa atividade extracurricular, London entra no elenco de um teatro cujo argumento fora escrito pelo pai de Jamie. A rapariga e London acabam por ser escolhidos para protagonizar a peça.
No decorrer dos ensaios, os dois jovens foram-se conhecendo, saindo… E, com a sua maneira simples, mas convincente, de falar, Jamie conseguiu integrar London num dos seus projetos. Ambos passaram a apoiar um orfanato e, progressivamente, foram-se apaixonando um pelo outro. Como vulgarmente se diz, o primeiro amor é inesquecível e London consegue transmitir bem este facto através desta história, narrada na primeira pessoa. Conta-nos, passo a passo, aquilo que um típico adolescente sente nas suas primeiras experiências inocentes, simples e puras.
Passado um mês, London declara todo o seu amor a Jamie, dizendo a célebre expressão que todas as mulheres gostariam de ouvir: “Amo-te”. Deparando-se com esta declaração, Jamie começa a chorar e acaba por lhe contar o seu maior segredo: está doente, com leucemia, e tem poucos meses de vida.
A dor instala-se, assim como o medo. Após se sentir impotente por não conseguir fazer nada para ajudar Jamie, London decide pedi-la em casamento. Esta aceita e, poucos dias antes da sua morte, casam-se. A dor e a saudade que sente por Jamie teimam em persistir no coração de London, que nos conta esta história 40 anos depois.

Li este livro há pouco tempo e tenho a dizer que me tocou bastante, Sobretudo porque quando o comecei a ler nem sabia que falava sobre leucemia... e fui apanhada desprevenida, e foi-me impossível não relembrar a Alice 1001 vezes enquanto o lia. Felizmente hoje em dia os tempos são outros e a leucemia tem cura... Soube que também já há filme deste livro, eu ainda não vi. Mas hei de ver. Deixo-vos algumas quotes e o trailler do filme.

Pelo que percebi do trailler o filme é um bocado diferente do filme,
mas afinal qual é o filme que é igual ao livro?!?

E como não achei a minha quote preferida, deixo-vos aqui.

A vida, aprendi, nunca é justa. Se se ensinasse alguma coisa nas escolas deveria ser isso.


Margarida

1 comentário:

Adelisa M. disse...

R: Sim, claro que para acabar com a tourada seria complicado para as pessoas que são a favor e que fazem parte da sua prática, verem essa tradição desaparecer assim do nada, contudo, para mim que sou contra e que não me faz falta não haveria problema. Mas compreendo o lado dessas pessoas.